There is Nothing Left to Lose

De volta de uma noitada, fazendo questão de fazer uns comentários de uns shows:

Arnaldo Brandão e o Plano B: O cara do Hanoi hanoi, como acho que é mais reconhecido, está de volta. Sem nenhuma repercussão. Não sei como foram os shows do Ballroom, casa famosa do RJ, mas o Palpite Feliz, modestissima casa da Zona Pobre Norte do RJ, estava somente com uns 20 pagantes.
Achei que seria um show fraco. Depois de umas músicas, achei que seria razoável. Mas saí impressionado com a banda.
O que faz o rap fazer tanto sucesso? As letras? E se uníssemos as letras com um funkeado dos bons? COm uns pingos dee rock.
É isso que Arnaldo faz. Um puta letrista, visse suas parcerias com cazuza (o tempo não pára, com um versão com violão mais rápido mas vocais mais sussurados e lentos) e Lobão (uma versão de Parador que me deixou com o queixo mais do que no chão, não sei como o cara deixou uma música com uma letra e peso tão fodas pelo Lobão, tão melhor, com uma voz mais lida mas com muito mais enfase no que diz a letra).
Sim, teve Totalmente Demais e outros sucessos dele (como uma que não sei o nome, como Na Madrugada Vitrola rolando tocando BBking sem parar), mas o que sobressaiu foi sua marcante voz rouca numa base funkeada com letras muito marcantes, como uma música feita baseada em Silvia Popovic, com todas as barbaridades que passam diariamente e donas de casa amam,e outra sobre Movimentos, tão foda que nem sei como descrever. Um show muito bom, onded vi até onde uma boa produção pode chegar num lugar limitado como o Palpite. Marcante.

Depois, viu um pedaço de um show de uma banda de bar que nem me dei o trabalho de saber o nome. Conheço-os a tempos. Uma banda que toca músicas do Rappa e Racionais sem sentimento, sem sentir a letra, somente tocando por serem populares, devem morrer pra mim. O pior foi ver a banda sem o vocalista mandando altos blues muito bem, com sentimento, mas quando o boçal do vocal entrava, tuo ia agua abaixo.

Desde ontem estava impressionado com o tempo sem discutir com dona patroa. Mas me impressionou a falta de confiança que tenho. Nem sei o que posso fazer. Já tomei porres homéricos, com toda a enfase da palavra, mas ela não ve o quanto mudei, o quanto sei me controlar por ela. Ela também já fez lá suas besteiras, que também amedrontam minha confiança, mas sei que foi. E já foi. É tão complicado saber lidar com alguém que acha que passou de uma fase aceitar que você realmente passou de uma fase. Muita faltta de entendimento. Isso só me faz pensar nas música sque não saem de minha cabeça, no momento, Ben Kweller. There´s no reaseon, pra ser exato. Relacionamentos em passagem (reais, não de boca pra fora), são complicados. Chato ver que você quer viver, ela tamb~´em, mas um acha dificil lidar com o desejo do outro por serem diferentes. Parece até histórias de casais onde um era headbanger e outra clubber. Sem confiança, não há futuro, seja em que tipo de relacionamento for (inclusive meu trabalho, pois é a confiança que está me fazendo pensar em me demitir).

Estranho como em pouco tempo muita coisa muda e pouca gente vê. Só quem te viu antes ve. Mas nada posso fazer, alem ded esperar. Ou mudar. Se bem que mais que mudei é dificil. Foda é não ter chancecs de provar. Well, fazer o que, não?...

NOTA: Lula com 44% no Datafolha. Já pensou a equipe de ministro nova? Suplicy e cia? Me dá até lagrimas nos olhos de pensar que o Brasil pode mudar assim...

PS2:Até onde voce vai por amor? E indo, voce sabe como voltar? E se nao souber voltar?

disse Tommy Molto pelas 9/22/2002 03:00:00 a.m.