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Ficha Criminal
Nome:Tommy Molto
30, carioca, agora paulista, scrummaster, gerente de projetos, analista de sistemas e engenheiro de telecomunicações e tradutor e músico e... Email:tommymolto@gmail.com

Frase do Dia:
"Os magros só deviam amar vestidos, e nunca no claro."

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Filmes...

Cashern
Um filme de ação oriental interessantíssimo, parece que foi baseado em um anime. Visual muito bom!

Tentação (we dont live here anymore)
Bem interessante a visão de traição abordada no filme

Sin City
Para mim, impossível algum filme roubar o lugar desse como melhor do ano. Parecia um sonho, quadrinhos na telona!


Seriados... Taken
Ok, foi uma minissérie, mas foi muito foda, e vi numa maratona, o que me fez sentir como um filme. Acho que depois disso o Spielberg não tem mais o que falar sobre alienígenas, finalmente!:P

Lost
Depois de uma primeira temporada perfeita, começou meio mal mas já se recuperou brilhantemente. E só de saber q o Jeff Loeb vai escrever e o Daren "PI" vai dirigir um capítulo, só deixa mais com sede desse seriado.

Nip Tuck
Achei que nunca iria gostar de um seriado com um tema banal, a vida de cirurgiões plásticos. O maior vício que tive este ano! Histórias e crítica a sociedade das aparências muiito fodas.


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Desenhado por Amy

 


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terça-feira, novembro 04, 2008


Acho que nunca foi tão fácil começar a escrever. Depois de uma semana que ainda não acabou (e algo me diz que não vai acabar ate 2009), tudo que estava escrito se adaptou da maneira mais simples do mundo. Para quem não sabe, o plot era o seguinte: duas famílias distintas sabendo do casamento de seus filhos. E daí iria ate o casamento, idéia inicial.
Mas como estava explicando a alguns amigos meus, não é tão simples assim. Não se controla uma historia. Sei bem que pra qualquer pessoa, isso soa insano, louco, etc. Musicos refazem pedaços de musica. Mas grandes bandas, por exemplo, gostam de manter em algum lugar de seu acervo a versão original, leia-se Pink Floyd, Nirvana, Iron Maiden, etc. Mas texto... historias.. são mais complexo que isto. É como se houvesse uma outra dimensão que por alguns momentos, ou vários, você se conecta. Voce, escritor, pode ate tentar alterar o rumo, forçar o que quer escrever, mas nunca acontece. A hist’oria existe e vive. Quer você queira ou não.
Esta Sexta teve um happy hour louco do trabalho, onde sei que acabei magoando uma pessoa pelas mais belas intenções. Assim como no fim salvei por um tempo outra da demissão. E vim, deitado no banco de trás viajando e conversando com um casal de amigos. E comecei a pensar em uma derivação da historia
E dormi.
E sonhei.
E a historia que me veio a cabeça, é tão nítida para mim quanto este teclado. Como sempre, um mundo distorcido de realidades, onde nada é fato, mas baseado em fatos. Onde você é um telespectador, um participante, ate um cachorro que passa pela historia, mas você a vê. Olhem que engraçado. Eu já havia escolhido o nome, Depois da Ultima Noite de Chuva (ou Festa, a decidir), anteriormente. Mas tudo que aconteceu, desde La, so me fez ver que a historia não estava pronta. Estava viva. E ainda esta La, esperando que eu a escreva. Nucleos que eu pensei, morreram, nem aparecem. Mas a alma do que queria escrever, esta lá. Difusa numa rede de concepções e decepções.
Os personagens principais pegaram novas características, sem alterar seus âmagos. Ainda temos o ultimo romântico, o “matador”, a pessoa que não tem nada a perder, o personagem que sem saber controla a trama como se a escrevesse. Tudo se manteve, mas se reenforçou com comentários como predições do que ia acontecer, fatos (distorcidos). O dia seguinte, só continuou o conceito: sem querer, nossos personagens principais começaram odisséias próprias; um, a se reerguer, outro a se encontrar, caminhos paralelos tendendo a se encontrar no infinito. E um acidente de carro que não quero falar ate escrever colocou toda minha sede de violência carioca em fatos.
Um chope inusitado antes de um trabalho sábado, um uísque inusitado após um trabalho sábado, uma troca de MSNs, SMSs, Twitters e tudo mais fez o que faltava: o enclausurado eletrônico.
E hoje, com personagens periféricos da trama, que no fim, podem dar todo o sentido da historia, me lembraram do seguinte: um de meus livros preferidos é No meio deste mundo prostituto, só amores guardei ao meu charuto. Quase uma antítese ao conceito de “Depois da ultima noite de chuva (ou festa) (chorando e esperando amanhecer)”. Ainda acho que o chorando vai fazer vender aos Emos e românticos. E mais um comentário de um dos personagens secundários importantes de mandar um e-mail, quase perdido, de “Não perca seus sonhos de vista como eu fiz”. Cara, podia fazer somente um conto, ou livro, de tudo isto.
É por isso que estou excitado em escrevê-lo. Já tenho deadline; 31 de Dezembro. At’e porque acho que os fatos reais vao espelhar, ou influenciar metade do que falta entender. Afinal, o que houve após a noite de chuva? A espera e o choro deram em que? Mais um coração partido? Uma alma encontrada?
Tom Jobim falou, a cada mulher que não tenho, fiz uma musica. Isso vindo do autor de quase mil musicas. Bukowski falou que não tem amigos, tem personagens vivos. Rubem falou que cada pessoa que analisou por mais de 30 minutos deu uma historia. Quem sou eu para ir contra ídolos?

Vou publicar o livro aqui, aos poucos. Apesar de descobrir que toda a introdução esta abaixo.